18 maio 2009
Cantor de Banheiro.
Sempre levo música para dentro do banheiro. Um pouco de calma enquanto me livro das impurezas da vida...
Do dia...
De uma longa caminhada.
Desta vez, foi de lá – inside of my bathroom - que veio o som.
Uma espécie de cantor de banheiro. Sem compromisso com a afinação...
O chuveiro como testemunha. O box como palco. O barulho da água como orquestra.
Ganhei uma canção de presente.
Água morna. Cheiro de sabonete de figo. Perfume importado. E uma canção.
Branca... Ingênua... Alva... Incrédula...Reluzente... Cheia de novidades.
Ganhei uma inspiração.
E finalmente A CASA DA LUZ VERMELHA cumpriu a sua missão.
Foi ‘novayorquina’.
Foi barulhenta.
Foi invadida pela música.
Pelas pessoas.
Seduziu novos namorados. Estimulou antigas paixões. Foi segredo. Foi mistério.
A casa da luz vermelha foi invadida pela vida das pessoas. E a música de cada um.
Quanta música.
A casa permaneceu limpa. Manteve-nos limpos. Protegidos. Aquecidos na noite fria.
E a música ao fundo.
Como pano de fundo.
No fundo da alma.
Mas lá no fundo... Bem lá no fundo, ela foi a grande estrela da noite.
Vinda da rua...
Da vitrola...
Do novo aparelho de som...
E agora, também, do Box do banheiro...
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Um comentário:
e lá se foi mais uma segunda-feira no Mundo de Bob Júnior...!!! Viva a Luz Vermelha!!!
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